Título: Ser Comtemporâneo do Seu Tempo — Diálogo com José Jorge Letria
n.º págs.: 160
Editora: Guerra&Paz
1.ª Edição: 2017
Indice
Carrilho, o perspetivista
As raízes
Uma universidade (mesmo) nova
A «viagem» de um filósofo
A chegada ao poder
Tensões e cumplicidades no governo
Os três deslumbramentos do nosso tempo
O que bloqueia a política… e a cultura!
É o estilo que faz o político
A União Europeia, tal como a sonhámos, acabou
O populismo é hoje o nome da importência das elites
O paradigma do ilimitado
Manuel Maria Carrilho — Obras
Sobre a obra:
«Numa conversa franca, Manuel Maria Carrilho fala do seu percurso, desde os tempos de infância, passados entre o granito de Viseu, passando pela universidade e pelas lutas estudantis até ao reconhecimento público enquanto político e intelectual. Homem atento e interveniente, da política à cultura, passando pela filosofia, paixão de sempre, Carrilho deixou obra feita enquanto político e académico. Foi professor, ministro da Cultura e representante de Portugal na Unesco. Escreveu cerca de trinta livros de ensaios e crónicas. Hoje, continua a dedicar-se à leitura, à escrita e à reflexão. José Jorge Letria conduz com mestria uma entrevista onde se fala abertamente dos problemas que atormentam o mundo contemporâneo e onde se encontram revelações sobre a história de vida de uma das personalidades mais singulares da vida pública de Portugal.».
Título: PENSAR O QUE LÁ VEM. PARA ACABAR COM O PORTUGAL PASMADO
n.º págs.: 188
Editora: Planeta
1.ª Edição: 2015
Indice
O que lá vem 1. Um país 2. Um país desvitalizado 3. Um país rebocado 4. O endividualismo 5. O colapso das elites 6. A crise moral 7. A roda do hamster 8. Para acabar com o estupor 9. A grande mistificação 10. Repensar Portugal 11. E o que é... uma alternativa? 12. Contra factos há argumentos 13. Uma nave de loucos 14. Mudar de vida 15. Depois da magia 16. Amarrados à ilusão? 17. Fim de ciclo 18. Pensar o crescimento 19. A estratégia do desastre20. Improvisar o destino 21. Acertar o passo 22. Avançar mascarado 23. Uma frágil legitimidade 24. Avançar às arrecuas? 25. Narrativas ou narratretas? 26. Entre o riso e a cólera 27. Um beco sem saída? 28. Direitos ao muro 29. A lata 30. A impotência como destino? 31. Libertar o futuro 32. Alemanha: in ou out? 33. A hora do medo 34. O garrote do consenso 35. Abrir os olhos 36. Libertar Portugal da austeridade? 37. Hipocrisia ou ignorância? 38. Variações sobre a culpa 39. Armadilhas da imitação 40. 2004-2014: um balanço europeu. 41. O grotesco, em política 42. Pão e circo 43. Transformações da cultura 44. Ilusionismo político 45. Mudar de lentes 46. A lição francesa 47. Se fosse hoje 48. Quando o passado devora o futuro 49. Jornalismo: a grande mutação 50. O europeísmo, o ópio dos europeus? 51. Crescimento: miragem ou realidade? 52. Sair das urgências 53. O que não mudou mesmo! 54. Hollande à prova 55. O triunfo dos ricos 56. Grandes homens! 57. O apocalipse dos partidos 58. A procissão dos leprosos 59. Social-quê? 60. O Parlamento dos Invisíveis 61. O fim da escola 62. Liberalismos 63. O crescimento, uma mística? 64. Cegueira fatal 65. No reino do social-individualismo 66. A Europa, fora da história? 67. O que é um líder? 68. Impensar - políticas de avestruz 69. Zombies 70. E se crescêssemos? 71. As regras do cinismo 72. Ilusões do ilimitado 73. Todos iguais, sem mais? 74. O que as profecias escondem 75. A bomba-relógio 76. Esta Europa não vai salvar ninguém 77. A escola à deriva 78. Um novo rumo para a escola 79. Entre o remendo e a alternativa 80. Construir um novo paradigma
Sobre a obra:
«Resistir é talvez o termo que melhor caracteriza o estado de alma que se tem generalizado nos povos do Sul da Europa, onde toda a gente já percebeu que nos úlrimos anos a Alemanha tem seguido uma politica estritamente nacional, e que o fez e continua a fazer colando-se cinicamente aos mercados, transformando as contingências do momento em necessidades estruturais da sua conveniência — assim se impondo cada vez mais a toda a Europa. Ironia do destino ou erro de estratégia, o facto é que o euro que foi criado para controlar uma temível Alemanha reunificada, se transformou entretanto no instrumento de hegemonia alemã, perante a cegueira, a indolência e a irresponsabilidade dos seus parceiros, que a História julgará severamente. Pressinto, por isso, que há palavras que vão aparecer cada vez mais no nosso vocabulário corrente: “resistência” é certamente uma delas, “aliados” será talvez outra».
Título: VIRTUDES DO PERSPETIVISMO
n.º págs.: 80
Editora: Grácio Editor
1.ª Edição: 2013
Indice
Prefácio 7
I. O perspetivismo 11
II. Tragédia, consolo metafísico e perspetivismo 37
III. A retórica, hoje: um novo paradigma? 49
IV. A invenção do pragmatismo 63
Sobre a obra:
Abrindo uma via em que combina a crítica, a nuance e a ironia, Nietzsche foi expondo ao longo da sua obra o largo espectro de virtudes do perspetivismo, procurando sempre desentrincheirar os dogmatismos e apostar num experimentalismo que, mais do que convencer, prefere inspirar, alargando sempre — como se da mesma coisa se tratasse — os campos do pensável, do possível e do realizável.É́ precisamente a fecundidade dessasvirtudes que os textos de Manuel Maria Carrilho,reunidos nesta obra, assinalam na sua dimensão teórica e nas suas consequências práticas.Neste livro reúnem-se um conjunto de textos que têm em comum o objetivo de caracterizar uma posição filosófica, o perspetivismo, precisando não só os seus principais traços, mas também as suas potencialidades — em suma, as suas virtudes.
Título: PENSAR O MUNDO
n.º págs.: 2 volumes (vol. I, 944 pp: vol. II, 712 pp.)
Editora: Grácio Editor
1.ª Edição: 2012
Índice
Prefácio
I
O Saber e o Método (1982)
Razão e Transmissão da Filosofia (1987)
Elogio da Modernidade (1989)
Itinerários da Racionalidade (1989)
Verdade, Suspeita e Argumentação (1990)
II
Filosofia (1994)
A Filosofia das Ciências (1994)
Jogos de Racionalidade (1994)
Aventuras da Interpretação (1995)
Raízes da Retórica (1999)
Hipóteses de Cultura (1999)
III
O Estado da Nação (2001)
A Cultura no Coração da Política (2001)
Política à Conversa (2003)
Crónicas Intempestivas (2004)
O Impasse Português (2005)
Sob o Signo da Verdade (2006)
IV
E Agora? Por uma Nova República (2010)
De Olhos Bem Abertos (2011)
A Boa Distância (2012)
Posfácio
Sobre a obra:
Pensar o mundo reúne e apresenta, em sequência cronológica, os vinte livros publicados por Manuel Maria Carrilho no decurso das últimas três décadas (1982-2012). Trata-se de uma obra marcada pela abordagem dos grandes temas e problemas da contemporaneidade, fundamental no panorama do pensamento e da cultura portuguesas. O seu autor é conhecido não só pela originalidade das suas ideias filosóficas, que cedo soube consolidar, como também pela sua ligação à política e à cultura, tendo sido ministro da Cultura entre 1995 e 2000. A perspectiva de inscrever sempre a cultura no coração da política, e de conferir à ação política uma matriz cultural, está na base de boa parte das ideias que defende nas suas obras. Mas nelas o leitor poderá também encontrar investigações que debatem a problemática da transmissão e do ensino da filosofia, a formulação de teses que convocam as grandes linhas do pensamento contemporâneo, a enunciação filosófica do perspectivismo, estudos sobre a retórica e a argumentação, bem como um conjunto de reflexões em que o autor procura analisar e compreender o devir e as contingências do mundo no século XXI.A isto acresce o estilo cristalino da escrita do seu autor e a forma estimulante como é capaz de cativar — seja pela inserção dos assuntos abordados no seus contextos problemáticos ou pela pertinência dos seus desenvolvimentos — aqueles com quem partilha a aventura da problematização, da interpretação e da compreensão do mundo.
Título: DE OLHOS BEM ABERTOS
n.º págs.: 232
Editora: Sextante Editora
1.ª Edição: 2011
Índice
APRESENTAÇÃO
PARTE I — CRISE
• Metamorfoses, 17 • Mais do mesmo?, 19 • A bolha do conformismo, 21 • Espíritos animais, 23 • Uma avalancha e três utopias, 25 • Para lá das ilusões, 27 • O Estado mitómano, 29 • Antes que seja tarde 31 • Vivemos assim, mas não devíamos!, 34 • Virtudes do pessimismo?, 35 • A banalização das crises, 38 • E o que será o novo paradigma?, 40 • Sem tempo, nem paciência!, 42 • O intervalo, 44 • Do susto à desilusão, 46• Bons palpites, 48
PARTE II — EUROPA
• Tempo de quimeras, 53 • Fora da História?, 55 • O coro da tragédia grega, 57 • A grande desorientação, 59 • Um novo élan?, 61 • A crise interior, 63 • Tutela ou estratégia?, 65 • A última oportunidade, 67 • Uma asfixiante ortodoxia, 69 • Um passo em frente, dois atrás, 71 • A ratoeira, 73 • Repensar a Europa, 76
PARTE llI — DEMOCRACIA, CULTURA
• No coração da democracia, 81 • Reféns da actualidade, 83 • A confiança, 85 • O que a transparência esconde, 87 • Opacidade e responsabilidade, 90 • DSK — a vertigem, 92 • Keynes e a opção da cultura, 95 • A cupidez, 97 • Ser contemporâneo, 99 • A cultura-mundo, 101 • M.C. — a certidão de óbito, 103 • A futebolização dos espíritos, 105 • Um patriotismo fugaz, 107 • Saramago feliz, 109 • Fado candidato, 111 • A missa lusófona, 115 • Reformar a diplomacia, 117 • O País é melhor do que a política, 122 • Missão cumprida, 126 • Um balanço, com a Lusa, 129
PARTE IV — PORTUGAL
• O pântano, de novo no horizontev 133 • Será o deslumbramento uma política?, 147 • Ver para lá do teleponto..., 149 • O atraso 151 • Um plano contra o cerco, 153 • Na trincheira, 155 • Imobilismo ou golpe de asa?, 157 • Para lá da remodelação, 160 • Todos reféns, 162• Um novo ciclo?, 164 • Malabarismos sem fim, 166 • Os dados estão lançados, 168 • Consequências das presidenciais, 171 • O dia seguinte, 173 • Debater para agir, 175 • A atracção do pântano, 179 • A teia do conformismo, 181 • O país «à rasca», 184 • O beco sem saída, 188 • Humildade e verdade, 191 • Fazer contas não basta, 193 • O carrossel, 196 • O álibi 199 • «Defender Portugal»... de quem?, 202 • Impunidades, 204 • Tempo de charlatães, 207 • A troika do fraque, 210 • Em campanha, 212 • E depois do medo?, 215• A herança envenenada, 217 • O milagre do memorando, 220
Sobre a obra:
Vivemos hoje, individual e colectivamente, lucida ou inconscientemente, as consequências das nossas opções. Quando estas consequências são boas, todos reivindicam um papel, quantas vezes a despropósito. Quando elas são más, não aparece ninguém a assumir responsabilidades. Pelo contrário, todos as enjeitam, escondendo-se atrás do inesperado, como se de repente uma ordem sobrenatural – a crise, claro! – se abatesse sobre a humanidade. Assim entendida, a crise corre o risco de conduzir a uma inquietante irresponsabilidade, passando-se ao lado do essencial, que é – quer se trate do autismo financeiro ou do desastre ecológico, do impasse económico ou do susto social – o realista confronto connosco próprios.É esse confronto que, em De olhos bem abertos, Manuel Maria Carrilho propõe que se faça, defendendo uma urgente mudança de perspectiva e de paradigma. Mas para que isso aconteça, é fundamental que se compreenda a verdadeira novidade desta crise, tanto quanto à sua natureza como quanto às suas consequências. Este passo, contudo, dificilmente será dado pelos protagonistas, e com as ideias, que conduziram à actual situação.É preciso outro espírito, que combine realismo e utopia, são necessárias outras visões, outras instituições e outros gestos, que não sejam de pura retórica, como acontece com vagas promessas de um crescimento «mais verde», «mais sustentável» ou «mais tecnológico». Como diz Mia Couto, este «desenvolvimentês» tornou-se na linguagem do engano mais comum, porque fala do que na verdade é incapaz de pensar. E, assim, mantém os que a ouvem reféns de tudo aquilo que conduziu à crise quando, justamente, do que se precisa agora é de mudança de expectativas e de comportamentos, de linguagem e de valores.
Título: E AGORA? POR UMA NOVA POLÍTICA
n.º págs.: 206
Editora: Sextante Editora
1.ª Edição: 2010
Índice
• ... E agora?, 7 • Encruzilhadas do reformismo, 15 • A oportunidade, 19 • Reformas: a mais ou a menos?, 21 • Cortar com o que nos enfraquece, 25 • Europa - a inspiração elitista, 27 • Passos de gigante, 29 • O triplo impasse, 31 • A política, uma arte?, 33 • Decidir, 35 • Medir a felicidade?, 37 • Aprender a estar morto, 39 • Histórias de embalar, 41 • A ver TV ,45 • O jogo das mentiras, 47 • Escapadelas de Páscoa, 49 • Escrever para compreender, 51 • Pluralismo à la carte?, 55 • Ainda Marx?, 59 • Que República?, 61 • A política dos jovens, 65 • Liderar, 67 • Heróis do nosso tempo, 69 • Um novo Estado-providência, 73 • A Europa à prova, 77 • A última utopia, 79 • Que fazer?, 81 • O Homo sportivus, 85 • A caminho de Dublin 89 • Iliteracia das elites?, 91 • O contrato, 93 • Portugal global?, 97 • Cisnes negros, 101 • Think? No, thanks..., 105 • Artes do silêncio, 109 • A hora da política, 111 • Heterodoxias, 115 • Equívocos, 119 • A democracia em transformação, 123 • A grande capitulação ,125 • Subir, puxando pelos cabelos?, 129 • Perguntas à crise, 131 • Incertezas, 135 • O mundo ao contrário, 137 • O laboratório da democracia, 139 • Cinco notas sobre cultura, 141 • O segredo do JL, 145 • Questionando dogmas, 149 • O biombo, 153 • A avalanche, 157 • A cultura contra a crise, 161 • O que está a mudar..., 169 • Alternativas a construir, 173 • O poder, para quê? ,175 • Refundar a UNESCO, 179 • À conversa, 183
Bibliografia do Autor, 203
Sobre a obra:
Somos sempre responsáveis não só pelas nossas opções e acções, mas também pelas suas consequências previsíveis - e quanto maior for esta previsibilidade, maior será a responsabilidade. Assumindo este princípio, que tanto se aplica aos cidadãos como aos responsáveis políticos, o autor conduz-nos pelas causas e efeitos da crise actual. Atento às vicissitudes da nossa vida colectiva, Manuel Maria Carrilho sinalizou, logo em 2007, a difícil encruzilhada em que já então se encontrava o anunciado ímpeto reformista, quando eram poucos os que a pressentiam e ainda menos os que a referiam abertamente. Em 2008, alertou para o significado e para as consequências da crise que então emergia e para a mudança de paradigma que se impunha, propondo uma corajosa reorientação do rumo que o País seguia. Em 2009, abordou sem preconceitos os sinais de desvitalização da democracia e a necessidade de se proceder a uma avaliação rigorosa da legislatura que então terminava . ... EAGORA? Os problemas que antes se adivinhavam, e que infelizmente foram escamoteados, são hoje incontornáveis. Analisando-os, Manuel Maria Carrilho avança com várias propostas, defendendo uma visão do País e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas, que lance as bases de uma Nova República. No meio de uma crise que toma a intervenção pública um imperativo de cidadania, este livro procura, num registo simultaneamente político e pedagógico, estimular um debate fundamental sobre os problemasdo nosso tempo e do nosso País.
Título: SOB O SIGNO DA VERDADE
n.º págs.: 208
Editora: Publicações Dom Quixote
1.ª Edição: 2006, 2.ª edição em 2006
Índice
Prefácio: «Desta Vez!...», 13
• Uma reportagem alucinante, 15 • Fuga em directo, 19 • O jornalismo e a «lei de Gresham», 22 • Sobre a honra, para os meus filhos, 25
I. A Estratégia, as Causas e a Equipa, 29
• História de uma disponibilidade, 31• O núcleo de arranque, 35• Reacções à candidatura, 36• «Tudo se compra!», 37• O PS e a coligação de esquerda, 39• Preparar a alternativa, 43
II. O Entusiasmo com o Projecto 49
• Entre arquitectos, 51• O início das jornadas, 53• Um jardim no Parque Mayer, 56• A mão invisível: os primeiros sinais, 59• No terreno, 62• À conversa com Maria João Avilez, 64 • Ansiedade no ar, 65
Ill. O Fim da Inocência e o Começo do Circo, 67
• Mudança e mobilização, 69 • A sessão do CCB, 71
• O primeiro ataque: M. Sousa Tavares, 72 • Os delírios de Vanessa, 74 • O arrastão videológico, 77 • Uma nova Evita Perón?, 79 • Evidências públicas, traumas privados, 81 • Na quadratura do círculo, 85• Regras da difamação: exclusivos, papparazzi e outros casos, 87 • Os jornalistas são débeis mentais?, 90
IV. Intermezzo sobre Portugal, a Inveja e a Democracia, 95
• Inveja e medo de existir, 97 • Inveja e igualitarismo, 98 • Inveja e pulsão de morte, 102 • Inveja, ódio e espaço público, 104
V. Um Combate Cada Vez Mais Desigual, 107
• Que fazer?, 109 • Sede, listas, 112 • Avançar num campo minado, 113 • A opinião pública e as sondagens, 115 • O eloquente «Caso Salgado», 117 • Uma inquietante duplicidade, 124 • Estranhos negócios, 125 • Soares ou Alegre?, 127 • No limiar da corrupção, 128
VI. Os Dados Estão Lançados, 133
• Uma fuga muito protegida, 135 • A matilha à vista, 138
• Programa e medidas, 139 • Os debates, 141 • O confronto decisivo, 143 • A golpada do (não)aperto de mão, 145 • Marcelo em cena, 148 • A história das «casas de banho» da Ajuda, 151 • Notting Hill, 156 • Culto — mais uma «falsa-boa-história», 158 • Em campanha, 160 • Cartazes, ideias e gafes, 162 • Último debate, últimas sondagens, últimas investidas, 166
Epílogo: Autocrítica, 171
• Seis factores, 173 • Seis erros, 178 • De consciência tranquila, 182
Anexo: Lisboa com Projecto, com Futuro e com Governo, 185
Sobre a obra:
«Uma campanha eleitoral é um período fantástico na vida de um candidato. Todos os dias são diferentes, apesar de tudo parecer igual. Todos os dias se aprende e arrepende. O turbilhão dos acontecimentos, o modo como são pensados, lidos, comentados, não pára um segundo, a ponto que por vezes torna difícil uma percepção clara da situação.Sempre vivi as campanhas eleitorais como momentos de excepção na política, em que as nossas convicções fazem a prova da sua verdade, isto é, da sua capacidade para suscitarem a adesão, o entusiasmo, a mobilização dos cidadãos. E não é o facto de elas se terem vindo a tornar cada vez mais um circo — dada a pressão de uma comunicação excessivamente mercantilizada, que vive do que pode vender ao segundo ou à linha —, que me faz desistir. Pelo contrário, é aqui que se trava, a meu ver, o mais decisivo dos combates da democracia» (p. 182).
Título: O IMPASSE PORTUGUÊS
n.º págs.: 132
Editora: Editorial Notícias
1.ª Edição: 2005
Índice
Prefácio, 7 • Vida nova, 17 • A casca de banana, 23 • Fados, 27 • Para lá dos tabus, 31 • O folhetim presidencial, 37 • Tempos de ilusão, 41 • A magnífica herança, 45 • Terrorismo e democracia, 49 • O beco, 53 • Apitos, brigadas e túneis, 57 • Tragicomédias, 61 • Quimeras lusitanas, 65 • Evidências fortes, 69 • O método Barroso, 75 • Da capitulação à esperança, 79 • A chave falsa, 83 • Uma modernidade tão antiga, 87 • O regresso da política?, 91 • Cérebros disponíveis, 95 • Na fronteira do crepúsculo, 99 • Lisboa arrasta os pés, 103 • Provas de força, 107 • O astral, 113 • O sonho europeu, 119 • Talento, tecnologia e tolerância, 123
Sobre a obra:
O impasse português não é uma figura de retórica. É antigo, poderoso e real, vive nos interstícios da nossa vida política, económica, social e cultural, atravessa ideologias e gerações, bloqueia as mais genuínas expectativas e os projectos mais generosos. O impasse português é o estado da nação que decorre da multiplicação dos diagnósticos sobre os seus problemas, da sua tão fácil consensualização como da sua paradoxal inutilidade, que resulta do facto de os diagnósticos nascerem, não para terem consequências, mas para consolação da alma nacional, um consolo que se alimenta da ilusão que o que nos sobra em saber difuso compensa o que nos escasseia em acção concreta.
Título: CRÓNICAS INTEMPESTIVAS
n.º págs.: 288
Editora: Temas e Debates
1.ª Edição: 2004
Índice
Nota prévia PARTE I • Pactologias, 13 • Surpresas!..., 6 • O decálogo, 19 • As duas caixas, 22 • O ónus da prova, 25 • A grande ilusão, 28 • De chapéu na mão?, 31 • Decepção e surpresa, 34 • Portugal 2006, 37 • O último lance, 40 • A benefício de inventário, 43 • Transumâncias, 46 • Lições de Hamlet, 49 • Hipóteses de resignação, 52 • Divergência fatal, 55 • A ratoeira, 58 • Efemérides, 61 • Cortina de fumo, 64 • O recalcado, 67 • O espelho do príncipe, 70 • Idiotas úteis, 73 • Público, porquê?, 76 • Sofismas, 79 • Tolices, tugas e touros, 82 • A boa decisão, 85 • Estados da nação, 88 • Uma linha de impotência, 91 • Personagens à procura de autor, 94 • Livros sem férias, 97 • A agenda socialista, 100 • Inventário, precisa-se, 103 • Usos do inconformismo, 106 • Roleta-russa?, 109 • Novos xamãs?, 112 • Retórica negra, 115• A desqualificação nacional, 118 • O casting presidencial 121 • «O país está perdido!...», 124 • O líder e a rã, 127 • Ideias de futuro, 130 • A justiça dos senadores, 133 • O colapso, 136 • O relatório, 139 • A Europa como destino, 142 • A impostura, 145 PARTE II • O improviso e o trauma, 151 • O outro défice, 154 • O fim dos álibis, 157 • Um instinto de predador?, 160 • O bumerangue, 163 • A ilusão neoliberal, 166 • A era da direita, 169 • Mundializar a América, 172 • Polaridades, 175 • Ilusões globais, 178 • Cavaco incerto, 181 • O fio da tragédia, 184 • A superstição em acção, 187 • De mal a pior, 190 • O paradoxo, 193 • A prenda, 196 • Desafios de Abril, 199 • No rasto de Átila, 202 • O joker da direita, 205 • Erro fatal, 208 • A nova esquerda, 211 • E agora?, 214 • O amigo europeu, 217 • Esquecer Saramago?, 220 • Tropismos, 223 • Estado de sítio, 226 • O IP5 e o estado da nação, 229 • A arte de remodelar, 232 • Oportunidades, 235 • A rota das responsabilidades, 238 • O crepúsculo de uma ilusão?, 241 • Governante ou quiromante?, 244 • Golpe de asa, 247 • A mosca de Wittgenstein 250 • Milagres 253 • Sinais dos tempos 256 • O bom, o mau e o vilão, 259 • Oportunidades perdidas, 262• Ad populum, 265 • Cartas fechadas, 268 • Porque caem as pontes, 271 • Mínima moral, 274 • Regressões, 277 • Im-pactos, 280 • Ilusões democráticas, 283
Do autor, 287
Sobre a obra:
«Só um outro olhar, mais exigente, mais compreensivo e mais irreverente sobre o mundo de hoje, nos livrará das tenazes do conformismo. Para uma esquerda em processo de renovação, esse olhar tem de assumir algumas ideias chave. Essas ideias são, em primeiro lugar, a de que vivemos em sociedades liberais em que a identidade política dos indivíduos é, apenas, um dos traços da sua identidade global, sem privilégios de qualquer espécie. O indivíduo contemporâneo é um mosaico de identidades em que os aspectos profissionais ou lúdicos, familiares ou políticos, se equivalem, combinando-se de modos diversos na plenitude da sua afirmação individual. Seguidamente, a de que convém conduzir uma interrogação séria sobre o que significam e representam nos nossos dias os partidos e as ideologias políticas, interrogação que permita conhecer que valores, que opiniões, que paixões se projectam no campo político, e de que modo tudo isto redefine a oposição entre direita e esquerda. Em terceiro lugar, a de que se impõe cortar com a visão tradicional do Estado, sobretudo com o voluntarismo de reminiscências vanguardistas que condiciona todas as transformações sociais à acção do Estado e à valorização do seu enquadramento legislativo. Por fim, impõe-se conseguir fazer passar a acção política do nível nacional em que as suas incapacidades ou os seus bloqueios são cada vez mais nítidos, para o plano supra e transnacional em que, na verdade, se decide muito, e cada vez mais, do que é fundamental [...] Ignorar isto é olhar para o século XXI com as lentes do século XIX.»
Título: POLÍTICA À CONVERSA
n.º págs.: 288
Editora: Temas e Debates
1.ª Edição: 2004
Índice
Apresentação, 9 • O renovador, 13 (Entrevista conduzida por Margarida Marante) • Os partidos em vias de extinção, 29 (Entrevista conduzida por Filipe Luís) • Notas para o Congresso, 59• Retrato de um livre-pensador, 67 (Entrevista conduzida por F. Correia de Oliveirae C. Baptista).
Sobre a obra:
Em Política à Conversa o Autor analisa, em três desenvolvidas entrevistas, as dificuldades, mas também os imperativos, que hoje desafiam uma esquerda que pretenda apostar na sua própria reinvenção.
Título: A CULTURA NO CORAÇÃO DA POLÍTICA
n.º págs.: 192
Editora: Editorial Notícias
1.ª Edição: 2001
Índice
INTRODUÇÃO, 7
1.A Cultura no Coração da Política, 9
CONFISSÕES, 15
2. Evocações, contingências, ironias, 17
COLISÕES, 47
3. O Porto/Capital Europeia da Cultura, 49
4. Intervenção no Parlamento, 53
5. A palavra confiscada, 61
6. Do Porto 2001 à situação na RTP, 67
EXPECTATIVAS 75
7. Perspectivas do audiovisual, 77
8. Horizonte 2003, 81
9. Cinema e audiovisual, 83
10. O ecrã único, 87
11. Televisões — a política que falta, 93
OPÇÕES, 99
12. A chaga da cultura portuguesa, 101
13. A aposta em Serralves, 105
14. O património na perspectiva do futuro, 109
15. Uma transformação estratégica, 115
16. A demissão — peças fundamentais, 119
17. Balanço final, 133
RETROSPECTIVA, 153
18. A apoteose do vazio, 155
19. Antecipar futuro, 161
20. Um ano depois, 165
NOTA FINAL 185
Sobre a obra:
Uma selecção de textos, entrevistas, crónicas e discursos de Manuel Maria Carrilho, alguns ainda enquanto ministro da Cultura, outros já depois de se ter demitido do governo, uma espécie de repositório das suas ideias para uma política cultural, do património ao audiovisual e ao cinema, das artes performativas às artes plásticas, à televisão. Carrilho, que na introdução se define como pessoa frontal, não poupa a classe política, que põe "a cultura na lapela" mas não "lê um livro, (não) vai ao teatro, (não) vê uma exposição". Defendendo que as prioridades da Nova Maioria eram "a cultura, a educação, a formação e a qualificação, entendidas como os únicos factores que podiam mudar o país", Carrilho diz que foram completamente abandonadas e trocadas pelas auto-estradas ou os estádios de futebol. O ex-ministro acrescenta ainda dois textos inéditos, que enviou a António Guterres antes de se demitir, onde explica de forma pormenorizada a impossibilidade de honrar os compromissos do Ministério da Cultura.
Título: O ESTADO DA NAÇÃO
n.º págs.: 72
Editora: Editorial Notícias
1.ª Edição: Editorial Notícias 2001. 2ª edição, aumentada, 2002.
Índice
Nota prévia 7
1. Novo ciclo ou retrociclo?, 9
2. O mal português, 15
3. O clique, 19
4. A paixão das palavras, 23
5. Portugalnet — ilusão ou oportunidade?, 27
6. Os herdeiros de Maquiavel, 31
7. O riso e o evangelista, 35
8. O ódiovisual, 39
9. Elogio da arrogância, 43
10. Zero ponto seis, 47
11. O kairos e o espectro, 51
12. O torpor, 55
13. É para a próxima, 59
14. O estado da Nação, 63
Nova política (textos acrescentados a 2.ª edição), 73
15. Voltar a casa, 75
16. Um novo contrato, 79
17. Absoluta, claro, 83
18. A oportunidade, 87
19. O dogma da objectividade, 91
20. Efeito placebo?, 95
21. Reincidente, 99
22. Conformismo e risco, 103
23. Retratos da oposição, 107
24. O cerco de Lisboa, 111
25. Coragem, precisa-se, 115
26. Corrigir, concretizar e inovar, 119
Sobre a obra:
Uma selecção de textos, entrevistas, crónicas e discursos de Manuel Maria Carrilho, alguns ainda enquanto ministro da Cultura, outros já depois de se ter demitido do governo, uma espécie de repositório das suas ideias para uma política cultural, do património ao audiovisual e ao cinema, das artes performativas às artes plásticas, à televisão. Carrilho, que na introdução se define como pessoa frontal, não poupa a classe política, que põe "a cultura na lapela" mas não "lê um livro, (não) vai ao teatro, (não) vê uma exposição". Defendendo que as prioridades da Nova Maioria eram "a cultura, a educação, a formação e a qualificação, entendidas como os únicos factores que podiam mudar o país", Carrilho diz que foram completamente abandonadas e trocadas pelas auto-estradas ou os estádios de futebol. O ex-ministro acrescenta ainda dois textos inéditos, que enviou a António Guterres antes de se demitir, onde explica de forma pormenorizada a impossibilidade de honrar os compromissos do Ministério da Cultura.
Título: HIPÓTESES DE CULTURA
n.º págs.: 236
Editora: Editorial Presença
1.ª Edição: 1999
Índice
Nota Introdutória, 9
I. Hipóteses de cultura, 11
2. O Côa e a nova política cultural, 17
3. O filósofo no Ministério, 25
4. Assumir a esquerda, 33
5. O prazer da acção, 36
6. Ministério da Cultura: a fundação, 44
7. Uma revolução tranquila, 47
8. Cultura e economia, 56
9. Balanço para o futuro, 58
10. A cultura como prioridade, 69
11. Política são opções, 72
12. A cultura, o Porto e o cinema, 79
13. Ambições culturais do Porto, 82
14. A cultura, eixo vivo da acção pública, 86
15. O cinema e os desafios da sua articulação com o audiovisual e o multimédia, 89
16. A diferença socialista na cultura, 106
17. O livro e a leitura — uma dimensão estruturante, 111
18. Um caso de gelatina política, 119
19. Uma esquerda pós-divina, 125
20. O marcelismo como comédia, 128
21. Migalhas de verdade, 136
22. O carro-vassoura do cavaquismo, 140
23. O vazio das ideias, 148
24. A imaginação ao poder, 151
25. A cultura, hoje, no mundo, 158
26. O intelectual de marca, 163
27. A Europa e o argumento cultural, 172
28. Entre a filosofia e a política, 177
29. Estratégias para a cultura, 186
30. A cultura não pode ser uma flor na lapela, 189
31. Cultura -propaganda ou desenvolvimento?, 199
32. O futuro como ponto de vista, 203
33. Renovação à esquerda, 208
34. Perspectivas, consensos e ideologias, 213
35. O fim dos dogmas e o renascimento da política, 227
36. Auto-retrato, 231
Nota Final, 233
Sobre a obra:
Em Hipóteses de Cultura, Manuel Maria Carrilho dá conta do seu percurso político como responsável pelo Ministério da Cultura, entre 1995 e 1999. De carácter assumidamente polémico, este conjunto de textos é também uma reflexão sobre o papel da esquerda hoje, insistindo na necessidade do debate entre posições divergentes, para além de fazer um forte apelo à imaginação política. Coerente nas suas posições filosóficas com a acção política, o autor faz uma importante reflexão sobre os problemas postos por uma contemporaneidade onde já não há lugar para dogmas, mas tudo releva da incerteza e da contingência.
Título: AS AVENTURAS DA INTERPRETAÇÃO
n.º págs.: 208
Editora: Editorial Presença
1.ª Edição: 1995
Índice
I
1. A interpretação como aventura, 13
2. Vias da filosofia, 17
3. O mapa da melancolia, 29
4. Depois da história, 33
5. Interrogar o político, 38
6. Tradições, espectros, utopias, 43
7. Entre o riso e a teoria, 47
8. Poderes da ironia, 51
9. Consequências da problematologia, 56
10. Enfim, o deleuzianismo, 63
II
11. Hipóteses de cultura, 67
12. Entre o cristal e a chama, 73
13. O Teatro das paixões, 77
14. O cansaço e a experiência, 80
15. Puzzles do progresso, 82
16. Falibilismo e contingência, 86
17. Observações e conjecturas, 89
18. Justiça sem metafísica, 92
19. O abismo ecológico, 96
20. Progressos da estupidez, 100
III
21. A frase de epicteto, 107
22. Pragmatismo, precisa-se!, 109
23. Retórica — e algo mais, 112
24. Para lá da autenticidade, 115
25. Ética e niilismo, 119
26. Intempestivo, 123
27. Crenças, perspectivas, 126
28. Os media e a modernidade, 134
29. A invenção dos factos, 138
IV
30. O homem mediático, 142
31. Nostalgia e imaginação, 149
32. A roleta das identidades, 53
33. A palavra dos filósofos, 157
34. O profeta e a tribo, 161
35. A filosofia e os mandarins, 166
36. Exercícios de ruminação, 169
37. O espectro do relativismo, 173
38. universidade — comunicação e conversa, 77
39. A linguagem e as práticas da filosofia, 182
40. Crise ou metamorfose?, 196
Nota final, 205
Sobre a obra:
Em Aventuras da Interpretação, Manuel Maria Carrilho propõe um diversificado conjunto de análises e reflexões sobre a cultura contemporânea, que vão — entre outros temas, — a ecologia à linguagem, da história à política, da justiça aos media. Nelas assume-se uma matriz filosófica que valoriza, por um lado, o modo como as ideias se transformam em articulação com os seus efeitos e, por outro, como elas são solidários com os contextos históricos.
Título: FILOSOFIA
n.º págs.: 120
Editora: Difusão Cultural
1.ª Edição: 1994 (3.ª edição, Ed. Quimera, 2001)
Índice
Ponto prévio, 7
1. Filosofia, filosofias, 11
2. História, historicidade,historicismo, 21
3. Em torno da ciência, 31
4. Método: por ou contra?, 39
5. Crença e verdade, 49
6. Sujeito e inconsciente, 59
7. Linguagens: formais, informais, 69
8. Razão e racionalidades, 81
9. Interpretações, 91
10. Problemas e perspectivas, 101
Notas, 111
Bibliografia, 113
Sobre a obra:
Encerrrar a Filosofia numa definição de «o que é» seria uma pretensão inútil e que conduziria a uma visão redutora e cristalizada desta disciplina. Por isso, optou-se aqui antes por uma perspectiva pessoal que oferece um retrato esclarecedor das linhas de força que balizam este ramo do saber, tão profundamente enraizado no pensamento ocidental.Ao longo da leitura vamos descobrindo que, contra aqueles que várias vezes lhe vaticinaram o fim, a Filosofia manifesta neste início de milénio uma vitalidade rara, que continua a fazer dela uma inspiração a todos os que sentem, pensam e problematizam o mundo em que vivemos.Este livro foi traduzido para o francês e editado pela Hatier, em 1997, com o título Rationalités. Les avatars de la raison dans la philosopjie contemporaine.
Título: A FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
n.º págs.: 78
Editora: Editorial Presença
1.ª Edição: 1994
Índice
Nota prévia, 9
1.Introdução, 11
2. A matriz empirista da filosofia das ciências, 13
3. Crítica e defesa da indução, 19
4. As ciências, a linguagem e o positivismo, 25
5. Críticas do positivismo, 31
6. A nova filosofia das ciências, 39
7. Conclusão, 9Referências bibliográficas, 51
LINGUAGEM E PRAGMÁTICA
1. Que pragmática?, 55
2. Austin, 59
3. Searle, 69
4. Conclusão, 75
Referências bibliográficas, 77
Sobre a obra:
Encerrrar a Filosofia numa definição de «o que é» seria uma pretensão inútil e que conduziria a uma visão redutora e cristalizada desta disciplina. Por isso, optou-se aqui antes por uma perspectiva pessoal que oferece um retrato esclarecedor das linhas de força que balizam este ramo do saber, tão profundamente enraizado no pensamento ocidental.Ao longo da leitura vamos descobrindo que, contra aqueles que várias vezes lhe vaticinaram o fim, a Filosofia manifesta neste início de milénio uma vitalidade rara, que continua a fazer dela uma inspiração a todos os que sentem, pensam e problematizam o mundo em que vivemos.Este livro foi traduzido para o francês e editado pela Hatier, em 1997, com o título Rationalités. Les avatars de la raison dans la philosopjie contemporaine.
Título: RHÉTORIQUES DE LA MODERNITÉ
n.º págs.: 176
Editora: Presses universitaires de France
1.ª Edição: 1992
Avant-propos, 7
CHAPITRE PREMIER
Problèmes
§ 1 - Le discours philosophique, 11 § 2 - La philosophie dans la post-modernité, 17 § 3 - Qu’est-ce qu’un problème? Les approches scientiste, épistémologique et herméneutique, 23 § 4 - La tension problématique; questions et réponses; problèmes et propositions, 31 § 5 - Problèmes, problématisations et problématiques. La critique du propositionalisme et l’approche interrogative de la problématicité, 36 § 6 - La philosophie, l’histoire de la philosophie et l’histoire de la science. Historicité et contemporanéité du philosophique, 44
CHAPITRE II
Argumentations
§ 7 - Problématiser et argumenter. Le modèle argumentatif de Toulmin. La nouvelle rhétorique de Perelman, 55 § 8 - L’argumentation, le formel et le non-formel. Le langage et les régimes du contexte, 62 § 9 - La rhétorique et la sophistique dans la thématisation platonicienne. La conception aristotélique de la rhétorique, de la dialectique et de la philosophie. Points de convergence de la dialectique et de la rhétorique,69 § 10 - La métaphore du jeu, la rhétorique et la philosophie. Le point de vue rhétorique, l’auditoire et le problème de son universalité. L’argumentation et l’analyse juridique: suggestions, difficultés, 79 § 11- L’argumentation philosophique: indirecte et cognitive (Granger). Rhétorique de l’appel et de la réponse (Yoos)·. Le programme d’une rhétorique philosophique (Mason) et ses équivoques, 86
CHAPITRE III
Rationalités
§ 12 - L’articulation argumentation/rationalité dans la reformulation du projet transcendantal (Apel) et dans la proposition d’une approche communicationnelle (Habermas), 95 § 13 - L’argumentation et le trope. La rhétoricité du langage. Pragmatisme et perspectivisme. Le littéral et le figuré, 109 § 14 - Validité et intelligibilité. La conflictualité philosophique. Les thèses de T. S. Kuhn, 121 § 15 - Paradigme et incommensurabilité. Les prétentions paradigmatiques de la philosophie, 133 § 16 - Rationalité et relativisme. L’acceptabilité rationnelle. Objectivité et solidarité : la position ethnocentrique, 142 § 17 - Philosophies systématiques et édifiantes. Agonisme et irénisme, 153 § 18 - Matrices de rationalité et jeux de rationalité. Règles et idées régulatrices. Le pluralisme philosophique. Interrogativité et solidarité : convergences et divergences. Problèmes, argumentations et rationalités, 162
Bibliographie, 171
Sobre a obra:
Cet ouvrage se penche sur les différents discours de crise, sur leurs raisons comme sur leurs résultats. Lyotard, Kuhn, Habermas, Rorty, Apel et d'autres trouvent ici leur place dans un tableau systématique qui permet d'en voir les complémentarités. Mais Carrilho va bien au-delà. C'est la rhétorique même de la dissolution du philosophique qu'il examine et qu'il ressource en retour par une nouvelle conceptionde la raison et de la rhétorique, centrée autour de l'activité de problématisation. Problématisation mais aussi argumentation: la vérité du discours est dans la remise en question toujours possible, et celle-ci s'inscrit au sein d'une communauté visée ou présupposée. La rationalité scientifique elle-même n'échappe pas à l'emprise de la communauté, même si ses méthodes de résolution lui sont propres. Le rôle du langage natureldevient déterminant en ce qu'il véhicule les adhésions comme les différends.L'interrogativité, avec ses multiples critères de résolution, s'avère occuper la place centrale de cette reconstruction. Par la positivité nouvelle que le questionnement se voit attribuer, il devient solution àpart entière. Par la dynamique qu'elle assure à la science, au langage et à l'argumentation, cette interrogativité se présente comme le lieu de tousles pluralismes et de leur unité au sein de la rationalité.Le livre de Carrilho, en articulant tous ces thèmes, se révèle l'un des meilleurs diagnostics de la pensée contemporaine. Sa vision de la rationalité, comme des problèmes philosophiques, nous ouvre une perspective originale pour un dépassement des apories de cette modernité.Este livro foi publicado em português, numa versão alterada, pelas Edições ASA, em 1994, na colecção «Argumentos», com o título Jogos de Racionalidade.
Título: VERDADE, SUSPEITA E ARGUMENTAÇÃO
n.º págs.: 112
Editora: Editorial Presença
1.ª Edição: 1990
Índice
INTRODUÇÃO, 7
1. Problemas e problemáticas, 9
2. A prática da interrogatividade, 10
3. Em torno da modernidade, 14
PROBLEMAS, ARGUMENTAÇÕES, FILOSOFIAS, 19
VERDADE E ARGUMENTAÇÃO, 29
1. A verdade em questão, 31
2. A teoria correspondencial da verdade, 32
3. A revolução copernicana e o problema da verdade, 4
4. A problemática pragmática da verdade, 37
5. O perspectivismo, 41
6. A análise lógica da linguagem, 44
7. A linguagem, o ser, a verdade, 47
8. Conhecimento, verdade e senso comum, 51
9. A filosofia e a verdade no contexto da pós-modernidade e da pós-filosofia, 56
10. Verdade e aceitabilidade raciona, 66
11. Argumentação e racionalidade, 70
12. Intersubjectividade, consenso e verdade, 72 Referências, 79
PENSAMENTO, INSTITUIÇÃO, 81
1. Os lugares. e o pensamento, 83
2. As Instavéis fronteiras, 85
3. Filósofos, para quê?, 87
4. A filosofia e os desafios da contemporaneidade, 91
5. O ataque da filosofia, 93
6. Brighton, 88, 95
7. E não se pode ensiná-la?, 99
8. A filosofia, expressão de problemas,104
Sobre a obra:
Em Verdade, Suspeita e Argumentação interroga-se uma mutação determinante no desenvolvimento do pensamento ocidental: a que levou a considerar-se a verdade não como uma garantia do conhecimento mas como o objecto de uma suspeita quanto ao seu valor na comopreensão do mundo. Trajecto que, entre outras consequências, suscistou uma nova valorização do estatuto — e da prática — da argumentação, abrindo assim espaço para uma concepção retórica da filosofia.
Título: ITINERÁRIOS DA RACIONALIDADE
n.º págs.: 114
Editora: Publicações dom Quixote
1.ª Edição: 1989
Índice
Prefácio, 9
Capítulo I
O CAMPO FILOSÓFICO, A HISTÓRIA E AS CIÊNCIAS
1. Progresso e autocompreensão, 13
2. A filosofia na história, 21
3. O passado das ciências, 25
4. A ciência, a filosofia e o conhecimento, 37
Capítulo II
SABERES, DISCIPLINAS, PODERES (Uma genealogia das ciências humanas)
1. Regimes do discurso, 53
2. Da arqueologia à genealogia, 58
3. O dispositivo «saber-poder», 61
4. A genealogia, a proveniência e a emergência, 64
5. Os poderes, as almas e as disciplinas, 68
6. A genealogia e a verdade, 76
Capítulo III
INVENÇÃO E DESCOBERTA(Popper e Peirce: a convergência falsificacionista)
1. Lógica da justificação ou da descoberta?, 89
2. A abdução e as novas ideias, 90
3. A selecção das hipóteses, 94
4. Problema e abdução, 102
Capítulo IV
RAZÕES E REVOLUÇÕES: AS TESES DE T. S. KUHN
1. O que é a ciência?, 113
2. Ciência normal, comunidade, paradigma, 115
3. Crise, ciência extraordinária e revolução, 119
4. Incomensurabilidade e relativismo, 128
Sobre a obra:
A falência da concepção científico-instrumental da racionalidade parece, hoje em dia, ser objecto de um quase pacífico consenso epistemológico. Os debates concentram- se agora em torno das formas que procura tomar a sua superação, e, neste particular, as discordâncias são óbvias e o consenso não se antevê. O presente livro analisa três estratégias dessa tentativa de superação — a genealógica, a falibilista e a paradigmática —, ao mesmo tempo que procura descobrir um novo modo de abordar o problema da «natureza» e das práticas da razão que, sem cedência ao reducionismo arcaico ou ao relativismo moderno, permita acolher e pensar o seu carácter incontornavelmente fragmentário e plural.
Título: O ELOGIO DA MODERNIDADE
n.º págs.: 114
Editora: Publicações dom Quixote
1.ª Edição: 1989
Índice
I
PASSAGENS, 7
1. Elementar, não é? Ou parece?, 13
2. A idade da razão,15
3. Da amiba a Einstein, 17
4. A política, a retórica e o futuro, 19
II
5. Deleuze: Édipo em questão, 25
6. A genealogia segundo Foucault, 30
7. Um encontro astral, 34
8. O romance dos conceitos, 38
9. O pensamento cínico, 41
10. A filosofia dos sixties, 47
III
11. Wittgenstein: a filosofia e a fascinação da linguagem, 53
12. O niilismo como destino (G. Vattimo), 57
13. Rorty e a conversa da humanidade, 61
14. A palavra encantada da pós-modernidade, 64
15. Cerisy, 87 (Argumentação e Racionalidade), 68
IV
16. Filosofias, contextos, novidades, 75
17. O criticismo fútil de A. Sérgio, 77
18. O fio de Ariana de E. Lourenço, 86
19. Metamorfoses da heterodoxia, 92
20. E. P. C.: os universos do crítico, 97
Sobre a obra:
Neste livro de Manuel Maria Carrilho convergem diferentes modos de interrogar o conceito de Modernidade. No movimento dessas perguntas, nos percursos que vão demarcando, mais do que em quaisquer respostas a que se chegue, reside a fecundidade desses modos de pensamento.Nietzsche, Heidegger, Deleuze, Wittgenstein, Lyotard, Habermas, Vattimo, Eduardo Lourenço são alguns dos «pontos de passagem» destes percursos, alguns dos pensadores cujos pontos de vista o Autor acolhe e discute neste seu Elogio da Modernidade.
Título: RAZÃO E TRANSMISSÃO DA FILOSOFIA
n.º págs.: 272
Editora: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
1.ª Edição: 1987
Índice
Introdução
ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS A UMA PROBLEMÁTICA DA TRANSMISSIBILIDADE FILOSÓFICA
Capítulo I
APRENDIZAGEM DA RAZÃO, RAZÃO DA APRENDIZAGEM
Apêndice ao capítulo I
A FILOSOFIA E A ORGANIZAÇÃO DOS SABERES NO AMBITO DO IDEALISMO ALEMÃO
Capítulo II
ANÁLISE, NOVA METAFÍSICA E NOVO ENSINO
Apêndice ao capítulo II
A «IDEOLOGIA» E O ENSINÁVEL
§ I. Condillac e a constituição do paradigma metódico. Os
Capítulo III
A ESTRATÉGIA ECLÉCTICA
Sobre a obra:
Razão e Transmissão da Filosofia teve a sua origem na tese de doutoramento de Manuel Maria Carrilho, apresentado na Universidade Nova de Lisboa em 1985.O seu objectivo central consiste na análise das relações entre o desenvolvimento do pensamento filosófico e as exigências da sua transmissão, nomeadamente desde a institucionalização do ensino da filosofia no séc. XVIII.A ideia nuclear que inspira toda a obra é a de uma estreita articulação entre o pensamento filosófico e as exigências da sua ensinabilidade, cujas metamorfoses o Autor analisa de um modo tão detalhado como inspirador.
Título: O SABER E O MÉTODO
n.º págs.: 272
Editora: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
1.ª Edição: 1987
Índice
I. Apresentação, 9
II. Razão e aprendizagem: aspectos kantianos de uma problemática, 15
1. Aprendizagem e maturação,7
2. Conhecimento e transmissibilidade,22
3. Aprender e ensinar, 26
4. Os conflitos e as faculdades, 31
III. Transmissão e saber: o eclectismo, 37
1. Inovação e envelhecimento, 39
2. O eclectismo como programa de investigação, 41
3. O eclectismo como estratégia de envelhecimento 47
4. Conclusão, 53
IV. Ensaísmo e filosofia: António Sérgio 57
1. Considerações prévias, 59
2. Filosofia e pedagogia, 61
3. Sérgio sofista?, 70
4. Ensino ou iniciação?, 74
5. A metáfora do jardineiro, 85
6. Critica do «espírito critico», 91
7. Ensaísmo e filosofia, 100
V. Apêndices, 105
1. Pensar. como é? (Estratégias e tácticas no ensino da filosofia), 107
2. Rumores e inquietações da filosofia escolar, 123
3. O ensinável filosófico, 133
Sobre a obra:
O Saber e o Método reúne os primeiros textos que Manuel Maria Carrilho dedica à problemática da transmissibilidade filosófica, destacando os contributos de Kant e do eclectismo, habitualmente desvalorizados. Inclui o estudo «Ensaísmo filosófico», onde o autor se demarca da influência, então muito forte e difusa nesta temática, de António Sérgio.
Título: A DEMOCRACIA, ENTRE DUAS CRISES
n.º págs.: 64
Editora: Editorial Estampa
1.ª Edição: 2012
Sobre a obra:
A Democracia, entre duas crises reúne de forma sintética o essencial das análises desenvolvidas nos quatro volumes da obra de Marcel Gauchet, L'avènement de la démocratie (actualmente em curso de publicação). O autor aborda aqui a presente crise da democracia na perspectiva de uma primeira crise de crescimento, sofrida nos princípios do século XX, e que culminou nos assaltos totalitários dos anos 30.
Prefácio de Manuel Maria Carrilho.
Título: LA RHÉTORIQUE
n.º págs.: 172
Editora: CNRS Éditions ( Col. Les Essentiels d’Hermès)
1.ª Edição: 2012
Sobre a obra:
La rhétorique, discipline phare de l’Antiquité, est l’art de parler et d’argumenter en public. Cette pratique est tout aussi centrale aujourd’hui. Cet Essentiel présente des nouvelles théories qui la mettent en phase avec notre modernité par les meilleurs spécialistes du domaine. Il offre aussi un glossaire très complet décrivant dans une langage clair les concepts plus pointues de ces théories. Indispensables pour qui veut comprendre ce qui constitue toujours le cœur de la communication humaine.
Organização, apresentação e participação de Manuel Maria Carrilho
Título: HISTOIRE DE LA RÉTORIQUE. DES GRECS À NOS JOURS
n.º págs.: 384
Editora: Librairie Génerale Française
1.ª Edição: 1999
Sobre a obra:
Voici, pour la première fois en langue française, une histoire de la rhétorique de l'Antiquité à nos jours. L’aspect linguistique, littéraire, politique, et même religieux, aurait pu être privilégié comme grille de lecture. En fait, toutes ces perspectives s'entremêlent selon l'époque, avec une rationalité passée inaperçue jusqu'ici, et que les auteurs de ce livre ne cessent de mettre en évidence. Mais qu'est-ce au juste que la rhétorique? C'est la façon dont les hommes communiquent et s'opposent, discutent et cherchent à se plaire ou à se convaincre. Tantôt caractérisée par les uns comme art de l'intrigue courtisane, tantôt élevée par les autres au rang de méthode philosophique essentielle au débat citoyen, la rhétorique est devenue un enjeu théorique majeur des préoccupations contemporaines.Que ce soit la rhétorique littéraire, l'argumentation, lapropagande, la publicité, le droit ou la religion, rien n'est laissé de côté dans cette vaste fresque. De Cicéron à l'herméneutique, de Platon à la Nouvelle Rhétorique de Perelman, de Quintilien à Port-Royal, d'Aristote à la problématologie, ces grandes approches se déploient de façon articulée et systématique, laissant leur empreinte indélébile sur la rhétorique d'aujourd'hui.
Esta obra foi traduzida para português e editada, em 2002 na colecção «Memórias do mundo», da editora Temas e Debates.
Participação de Manuel Maria Carrilho
Título: O PRAGMATISMO
n.º págs.: 144
Editora: Imprensa Nacional - Casa da Moeda
1.ª Edição: 1997
Sobre a obra:
O pragmatismo, de William James, é um «clássico» da história da filosofia. Manuel Maria Carrilho prefacia esta tradução, publicada em 1997 pela IN-CM, com um texto, «A invenção do pragmatismo», onde procura explicar a sua génese, expor as suas ideias centrais e sinalizar as suas potencialidades no contexto da filosofia contemporânea.
Título: ARGUMENTATION
Sobre a obra:
Número organizado e prefaciado por Manuel Maria Carrilho
Título: »MAJOR TRENDS IN ARGUMETATION THEORY TODAY»
Sobre a obra:
Número sobre os grandes marcos da teorização contemporânea da argumentação, organizado e prefaciado por Manuel Maria Carrilho.
Título: »METAMORFOSES DA CULTURA»
Sobre a obra:
Número duplo da Revista Colóquio e Sociedade subordinado ao tema «Metamorfoses da Cultura» e organizado por Manuel Maria Carrilho.
Título: LA PHILOSOPHIE ANGLO-SAXONNE
n.º págs.: 596
Editora: PUF
1.ª Edição: 1994
Sobre a obra:
La philosophie anglo-saxonne s' est imposée comme l'un des grands courants de la pensée contemporaine. Elle est née du besoin d'intégrer et de théoriser l'expérience dans le champ du pensable. La science moderne n' aurait pu se développer sans une telle réhabilitation du sensible. Mais qui dit contingence et sensibilité dit aussi subjectivité. Exprimer celle-ci et lui trouver un contrepoids n' ont cessé de préoccuper et diviser le monde anglo-saxon: c' est l'utilitarisme et la doctrine du contrat social de Locke, c' est le langage naturel et la logique, c' est la perception et le raisonnement. De Bacon à Russell et à Wittgenstein, de Hobbes à Popper et à Rorty, de Berkeley à Dewey et à Searle, de Hume à Rawls et à Mill, on retrouve une même façon de philosopher et d' argumenter les grandes questions à partir d' elles-mêmes, formellement ou en fonction de l' état des connaissances dont on dispose. La philosophie des sciences du langage, de l' esprit et de l' action constitue le centre de gravité de cet ouvrage, conçu selon une double perspective, historique et thématique.A colaboração de Manuel Maria Carrilho neste volume (5.ª Secção do cap. III e cap. V) foi publicada, em português, com alterações, pela Editorial Presença, em 1994, com o título A Filosofia das Ciências.
Título: RETÓRICA E COMUNICAÇÂO
n.º págs.: 176
Editora: ASA
1.ª Edição: 1994
Sobre a obra:
o presente volume reúne as comunicações apresentadas nas sessões plenárias no Colóquio Internacional sobre Retórica e Comunicação, realizado em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Maio de 1992. Participaram nesse Colóquio alguns dos mais destacados filósofos contemporáneos, entre os quais os professores Anthony Cascardi, Jakko Hintikka, Michel Meyer, Oswaldo Porchat e Stephen Toulmin. As suas comunicações são aqui apresentadas numa obra coordenada e prefaciada por Manuel Maria Carrilho.
Título: DICIONÁRIO DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO
n.º págs.: 304
Editora: Publicações Dom Quixote
1.ª Edição: 1991
Sobre a obra:
O Dicionário do Pensamento Contemporâneo, dirigido por Manuel Maria Carrilho — que também contribui com um texto sobre «Perspectivismo» — procura oferecer um panorama amplo e ao mesmo tempo preciso sobre algumas das principais correntes do pensamento filosófico (o pragmatismo, o existencialismo, etc.), bem como expôr a situação de algumas áreas da actividade intelectual (a ética, a comunicação, a ciência, etc.), valorizando transversalmente alguns temas centrais como a racionalidade, a pós-modernidade ou a interpretação. Tem colaboração de alguns dos mais reputados especialistas nacionais e estrangeiros.
Título: EPISTEMOLOGIA: POSIÇÕES E CRÍTICAS
n.º págs.: 406
Editora: Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª Edição: 1991
Sobre a obra:
Colectânea de textos subordinados ao tema «Epistemologia: posições e críticas» organizado e prefaciado por Manuel Maria Carrilho e João Sàágua.
Título: «PARTILHA E CONHECIMENTO»
n.º págs.: 8
Editora: Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª Edição: 1995
Sobre a obra:
Um dos pontos que sublilhámos em «O imaterial e o arquipélago dos saberes» foi o papel determinante da partilha na emergência e na configuração do paradigma do imaterial. Retomam-se agora os elementos que a propósito então surgiram, desenvolvendo-se a sua análise em três momentos: o da caracterização da sua singularidade operatória; o da consideração das suas incidências cognitivas e disciplinares; por fim, o das suas consequências teóricas, nomeadamente no que se refere à temática da racionalidade.Trata-se de um artigo, publicado em separata, escrito com João Caraça. Foi publicado em inglês na revista Futures, 1996, n.º 8.
Título: «PARTILHA E CONHECIMENTO»
n.º págs.: 8
Editora: Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª Edição: 1992
Sobre a obra:
A situação do conhecimento na época contemporânea aponta, se a considerarmos mais na confluência dos seus traços essenciais do que na dispersão dos seus desenvolvimentos muitas vezes dissonantes, para uma transformação de ordem paradigmática.
Trata-se de um artigo, publicado em separata, escrito com João Caraça. Foi publicado em inglês na revista Futures, 1994, n.º 7.
Título: DISSIDÊNCIA E NOVA FILOSOFIA
n.º págs.: 168
Editora: Assírio e Alvim
1.ª Edição: 1979
Sobre a obra:
Colectânea de textos subordinados ao tema «Dissidência e nova filosofia» com organização, introdução e notas de Manuel Maria Carrilho e publicado na colecção Cadernos Peninsulares / Ensaio especial.
Título: HISTÓRIA E PRÁTICA DAS CIÊNCIAS
n.º págs.: 328
Editora: A Regra do Jogo
1.ª Edição: 1979
Sobre a obra:
Colectânea de textos subordinados ao tema «História e Prática das Ciências» organizado por Manuel Maria Carrilho e publicado na colecção «Biblioteca de filosofia».